Na tarde desta sexta-feira (11), durante o Encontro Nacional da Indústria de Construção, a candidata à presidência da República pelo PV, Marina Silva, voltou a criticar o Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007. Questionada sobre como daria andamento ao PAC, Marina lembrou que ainda não se trata de um programa e sim de uma "colagem de obras".
Segundo a candidata, a proposta está funcionando apenas sob a lógica da demanda de mercado. "Temos que planejar a oferta e para isso precisamos desenvolver um planejamento, para que não fiquemos reféns dos apagões", enfatizou. Marina explicou que o PAC já pode ser considerado um avanço, mas não conta com o planejamento necessário. "Não dá para inventar um projeto ali, em cima da hora e sem contar com um tempo hábil, um tempo certo para sua realização", disse.
Durante o evento, a candidata chamou atenção para, entre outros assuntos, a falta de investimento na mão de obra brasileira. "Não são criadas oportunidades que valorizam nossos profissionais", afirmou. A presidenciável ressaltou que o País ainda sofre muito nesse aspecto, já que as oportunidades de mercado no Brasil estão cada vez mais concorridas com chineses, japoneses e coreanos. "Por isso, precisamos investir na qualificação da mão, desde a mais modesta até a mais elaborada", afirmou.
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