O esquema usado por empreiteiras para driblar os processos de licitação e repartir contratos públicos "por fora" não poupou nem a obra do prédio onde trabalham os peritos da Polícia Federal que investigam os "consórcios paralelos". Auditoria do governo federal e inquérito da PF constataram que quatro construtoras fizeram um pacto a fim de burlar a concorrência para a construção da nova sede do Instituto Nacional de Criminalística.Os peritos do INC são justamente aqueles que analisaram os documentos apreendidos em quatro operações policiais (Castelo de Areia, Caixa Preta, Aquarela e Faktor -ex-Boi Barrica) e verificaram que, em todo o país, as empreiteiras fecham previamente acordos à margem das licitações para dividir a execução das obras e os respectivos pagamentos.
Em 2008, o Ministério Público Federal já suspeitava da existência de um "consórcio paralelo" por trás das obras do INC. Na época, entrou com uma ação para anular o contrato entre a Gautama e a PF, pedindo a devolução de R$ 20,7 milhões aos cofres públicos.
(Informãções da Folha de S.Paulo)
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