Lobista aponta mais empreiteiras com que tinha negócios na Petrobras
Na noite da sexta-feira, dia 9 de agosto, quando a última edição de ÉPOCA se alastrava como pólvora pela internet e pelo mundo político, a pressão do poder desabou sobre o lobista João Augusto Henriques, que denunciara um esquema de propina do PMDB na Petrobras. João Augusto estava em Paris e, de lá, passou a ser atingido pela ira dos chefes do PMDB implicados por ele. Na edição que começava a circular, ÉPOCA – com base em contratos de gaveta dos lobistas do PMDB, em entrevistas, feitas em Brasília, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, com os envolvidos no caso e, posteriormente, no testemunho do próprio João Augusto – narrava detalhes do esquema.
Ele
dissera que de “60% a 70%” do dinheiro que arrecadava das empresas que
faziam negócio na Diretoria Internacional da Petrobras, comandada pelo
PMDB, era repassado a deputados do partido em Brasília. João Augusto
denunciou, assim como outros envolvidos entrevistados por ÉPOCA, três
casos em que isso acontecera. Num deles, segundo João Augusto, a
construtora Odebrecht, que conseguira um contrato bilionário da
Petrobras, repassara, por orientação dele, o equivalente a US$ 8 milhões
ao PT, em plena campanha presidencial de Dilma Rousseff.
João Augusto afirmou que o repasse tinha por objetivo vencer as
dificuldades impostas pelo então presidente da Petrobras, José Sergio
Gabrielli, do PT, à assinatura do contrato. Dias antes da eleição de
Dilma, Gabrielli o aprovou. Continue lendo aqui a reportagem na íntegra.
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