Membros da CPI do Cachoeira, o senador Raldolfe Rodrigues (PSOL-AP) e o deputado Silvio Costa (PTB-PE) protagonizaram uma cena de explícito pugilato verbal. A dupla participava da inquirição do delegado federal Matheus Mela Rodrigues. O delegado Mela dissera coisas que melecaram a imagem do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo (aqui, aqui e aqui). A certa altura, Raldolfe deixou a atmosfera secreta da CPI. Foi tomar um ar diante dos refletores. Abordado pelos repórteres que se acotovelam defronte da sala de depoimentos, Raldolfe delarou-se convencido da necessidade de convocar Marconi para prestar esclarecimentos. De passagem, Silvio Costa discordou.
No trançar de línguas, Silvio pespegou em Randolfe dois adjetivos molestos: “demagogo” e “doido”. Em resposta, o senador insinuou que o deputado estaria protegendo Maconi. Não houve sangue nem olho roxo. Mas a cena desce à crônica do dia como coisa própria de mesa de boteco, não do Parlamento.
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