O ministro Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto assume hoje a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e tem como principal objetivo dar continuidade ao julgamento do Caso Mensalão. Outra prioridade está ligada à análise de casos que envolvam crimes de corrupção e improbidade administrativa. Ayres Brito terá um dos mandatos mais curtos da história do Supremo: apenas sete meses. Em 121 anos, apenas três ministros ficaram na presidência por um período inferior a um ano (Britto – 2012; Carolino de Leoni Ramos - 1931 e Aldir Guimarães Passarinho em 1991).
No final do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa encaminhou o relatório do processo do mensalão ao revisor dos autos, o ministro Ricardo Lewandowski, que ainda não fez a sua análise. Sem o aval de Lewandowski, o processo não tem como ir a plenário. Essa demora do ministro em entregar seu parecer tem irritado outros colegas no STF. A primeira missão de Britto à frente do STF é agilizar esse julgamento. O medo de alguns ministros, inclusive do futuro presidente, é que alguns crimes prescrevam e isso inviabilize a condenação de réus no caso mensalão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário