Recebemos informações de estudantes da UFRPE-UAG descontentes com a atual situação que se encontra o câmpus em nossa cidade, um descaso que vem colocando em risco a integridade física e a formação dos alunos. Aliás, os próprios professores se manifestaram contra este descaso agora.
Recebemos cópia de uma reunião do Conselho de BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, que dentre outras deliberações, adia o início do semestre letivo por tempo indeterminado, enquanto não forem resolvidas questões de infra-estrutura didática como data-shows para as aulas, livros necessários na biblioteca, laboratórios, para praticamente todos os cursos, principalmente os da área de informática, e ainda conta-se neste momento, com uma greve dos funcionários.
Os cursos da manhã e tarde estão faltando SALAS DE AULA. O prédio que supriria essa necessidade está construído pela metade, completamente abandonado. Não existe calçamento, o campus é repleto de buracos que danificam os automóveis de quem quer que se arrisque a entrar lá. Em época de chuva a lama toma conta de tudo, vira um caos. Na biblioteca, que está fechada por conta da greve dos funcionários, estão faltando livros que fazem parte da bibliografia BÁSICA das disciplinas que estão sendo ministradas. A oferta dos cursos está completamente comprometida. Existindo risco até do MEC fechar algum dos cursos.
Pois bem, na última quinta-feira, dia 04 de agosto, os professores do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, resolveram em reunião extraordinária pelo não início das aulas no próximo dia 15 de agosto, como previsto no calendário acadêmico. Além dos motivos mencionados acima, esse curso em particular tem a necessidade de laboratórios de informática para realização das atividades de ensino. Hoje, só existem dois laboratórios de informática para 14 disciplinas. O que torna humanamente e matematicamente impossível o racionamento desses laboratórios. Em lugar nenhum do mundo, um aluno aprende a programar ou a modelar um objeto em computação gráfica em um papel ou uma lousa. É notório a necessidade dessa ferramenta para a construção do saber.
Agora os alunos estão aflitos sem expectativa alguma de quando vão ou se vão iniciar as aulas!
Os estudantes pedem a divulgação e união da cidade para resolver esta situação, pois sentem a necessidade de pressionar a direção e procurar solução urgente para esses problemas, pois, é claro, não podem ficar sem aula.
Precisamos também cobrar dos nossos políticos, pois, segundo os estudantes, eles sentem também falta de vontade política para as coisas saírem do papel no nosso campus! Não tem absolutamente nenhum político indo atrás disso. Sabemos que no Brasil as coisas funcionam assim. Nada vai cair do céu se ninguém for atrás.
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