Irritados com a demora na liberação das emendas de parlamentares e com o tratamento dispensado pela presidente Dilma Rousseff ao Legislativo, os aliados do governo mantiveram na quinta-feira, 11, a paralisação dos trabalhos da Câmara.
Uma ação orquestrada pelo PR, PMDB, PTB, PP e PSC, que criaram um bloco informal com mais de 200 deputados, pôs lenha na fogueira da crise que tomou conta da base e impediu a votação de projeto rotineiro e sem polêmica. Foi mais um recado para o Palácio do Planalto, materializado na quinta-feira em manobra regimental que impediu a votação de um decreto que autorizaria a celebração de um tratado na área criminal do governo brasileiro com a China.
Além de não deixarem votar nada, os aliados voltaram a ameaçar o governo com a aprovação da PEC 300, que cria um piso salarial para os policiais militares, civis e Corpo de Bombeiros, e a chamada emenda 29, que fixa porcentuais mínimos de gastos pela União, estados e municípios para a saúde. Todos esses projetos não são de interesse do Palácio do Planalto, pois aumentariam os gastos públicos.
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