O Governo teve mais votos do que esperava na aprovação, ontem, por 38 a 9, da PEC que dá à mesa diretora da Casa o direito de disputar a reeleição sem limites. O PTB fechou questão contra a proposta, mas quatro deputados não seguiram a orientação do seu presidente Armando Monteiro Neto: Francismar Pontes, Clodoaldo Magalhães e Everaldo Cabral.
Marco Antônio Dourado se absteve, alegando ter presidido a sessão. Bobagem! O regimento permitia o voto, mas ele preferiu o muro. No PSDB ninguém seguiu o voto do líder da oposição, Antônio Moraes, aprovando a matéria, numa demonstração de que a bancada tucana é governista.
Embora sobrinho do senador Jarbas Vasconcelos, Gustavo Negromonte votou e defendeu ardorosamente a emenda. Armando deve ter ficado desapontado com o comportamento da sua bancada. Ele só contava com uma dissidência, a do deputado Everaldo Cabral.
Já os tucanos seguiram a orientação do presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que só não conseguiu remover o voto de Moraes. Para aprovar a PEC da quarta reeleição do presidente Guilherme Uchôa, o Palácio só precisava de 30 votos, mas o rolo compressor foi acionado fortemente para mostrar que o governador domina amplamente o Legislativo pernambucano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário