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O Japão aumentou nesta quarta-feira para 3.771 o número de mortos e para 8.181 o de desaparecidos devido ao terremoto de 9 graus na escala Richter e ao posterior tsunami que atingiram o nordeste do país na última sexta-feira (11), de acordo com o último balanço policial.O número final de vítimas ainda pode aumentar em alguns municípios das Províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima, onde milhares de pessoas seguem sem ser localizadas. Cerca de 100 mil militares japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, vasculham a zona devastada na busca por sobreviventes presos sob escombros ou arrastados mar adentro pela onda gigante de 10 m de altura. As equipes de resgate lutam contra as constantes réplicas, o intenso frio ao norte da ilha de Honshu e a enorme destruição deixada pelo terremoto. O governo japonês informou nesta quarta-feira que resgatou 26 mil pessoas após o terremoto e o tsunami. Na Província de Fukushim também há o temor diante da situação na usina nuclear, onde ao menos quatro reatores tiveram seus sistemas de resfriamento danificados. Quase 80 mil edifícios e casas foram destruídos e mais de meio milhão de pessoas vivem em cerca de 2.500 abrigos temporários, muitos dos quais não têm água potável e eletricidade. A magnitude da tragédia levou o imperador Akihito a dirigir-se pela televisão à população pela primeira vez em seus 22 anos de império para pedir calma e orações pelos sobreviventes.
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