Blog do Magno Martins
Se
Sérgio Guerra conseguir ser reeleito na presidência nacional do PSDB, o
partido e ele, particularmente, não terão a menor condição para buscar
em Pernambuco um entendimento formal para reforçar a base de apoio ao
Governo Eduardo Campos. Qual é o discurso que Guerra adotaria para
justificar ser líder de um partido de oposição no plano nacional e na
esfera estadual se aliar a uma das lideranças mais próximas de Dilma e
Lula?
Sinceramente,
nenhum! O comando do PSDB, numa reunião coordenada pelo próprio Guerra,
quinta-feira passada, em Brasília, acertou criar uma frente para
combater radicalmente a recriação da CPMF, o Imposto do Cheque.
Na
semana que vem, oito governadores da legenda tucana estarão reunidos em
Maceió para definir estratégias que possam levar a uma convivência
pacífica com Dilma sem afetar a forma de oposição ao Governo dos seus
líderes no Congresso.
Na
campanha, os prefeitos tucanos apoiaram a reeleição de Eduardo e,
independente da postura que Guerra venha a tomar, estão absolutamente à
vontade para uma relação próxima com o governo, até porque dependeram e
dependem do manto protetor da máquina estadual.
Já
Sérgio Guerra, não. Mesmo que seja amigo de Eduardo e com ele tenha um
trânsito invejável, na prática não poderá levar, oficialmente, o PSDB
para o Governo com cargos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário