Folha Pe
Brasília - A nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será
aplicada na primeira quinzena de dezembro, e a data oficial será
anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) até quarta-feira (24). Hoje
(19), o ministro da Educação, Fernando Haddad e o presidente do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim
Soares Neto, se reuniram com representantes do consórcio
Cespe/Cesgranrio, responsável pela aplicação da prova.
O
consórcio continua até a próxima semana o trabalho de análise das 116
mil atas dos locais de prova que vão indicar quais são os estudantes que
terão direito a refazer o exame. Esse documento é usado pelos fiscais
para relatar qualquer problema ocorrido durante a aplicação da prova.
Por meio dele, serão identificados os candidatos prejudicados por erros
na prova. Eles serão convocados por e-mail, telefonema, carta e SMS e
vão decidir se querem refazer o exame.
Vinte e um mil
cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham
todas as 90 questões. Inicialmente, o MEC estimou que 10% dos alunos
que receberam o material com defeito não teriam conseguido trocar os
cadernos. Haddad disse que não apenas os prejudicados pelo erro nas
provas amarelas terão direito a participar do novo Enem, mas também os
que tiveram outro tipo de problema e foram identificados nas atas.
Além
do problema nos cadernos amarelos, a folha em que os candidatos marcam
as respostas também apresentou um erro de impressão. As questões de 1 a
45 eram de ciências da natureza e as de 46 a 90, de ciências humanas,
mas estavam identificadas de forma invertida. O erro ocorreu em todos os
cartões distribuídos aos 3,3 milhões de participantes. O MEC ofereceu
aos alunos que marcaram as respostas ao contrário a possibilidade de
solicitar a correção invertida, pelo site do Enem
(www.enem.inep.gov.br). O prazo termina às 23h59 de hoje.
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