1- Petistas confirmaram em Brasília, nesta quinta-feira, que Dilma Rousseff realmente convidou o ministro Guido Mantega para permanecer à frente da pasta a Fazenda e que ele aceitou.
2- Ele a presidente eleita reuniram-se hoje na Granja do Torto durante mais de duas horas, onde foram discutidos os rumos da economia para o ano de 2011.
3- O anúncio oficial deverá ser feito até segunda-feira junto com a de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central.
4- Mantendo os dois pilares da política econômica, a presidente eleita mantém a tranquilidade do mercado, algo que não ocorreu no final de 2002 quando FHC se preparava para passar o governo para Lula.
5- Naquela época, diante das incertezas do futuro governo – muita gente imaginava que o novo presidente iria colocar um petista radical no Banco Central e outro no Ministério a Fazenda -, a inflação disparou, o dólar subiu e os investimentos estrangeiros no Brasil tiveram uma queda brusca.
6- Aí Lula surpreendeu todo mundo indo buscar um deputado federal eleito pelo PSDB de Goiás (Meirelles) para o BC e um médico que fora prefeito de Ribeirão Preto (Antonio Palocci) para o Ministério da Fazenda.
7- Se Dilma anunciar também Palocci para a chefia da Casa Civil, estará formado tripé que pode dar estabilidade ao seu governo, mesmo porque Palocci foi o antecessor de Mantega e está afinado com o pensamento econômico dele e o Meirelles.
8- Esses três lugares são inegociáveis em qualquer governo que se preze: a cozinha (Casa Civil), a chave do cofre (Fazenda) e o comando da política monetária (BC).
9- Após o fechamento dessas pastas é que a presidente eleita vai levar em consideração os pleitos apresentados pelos partidos da base aliada.
É isso aí.
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