Editorial do jornal O Estado de S.Paulo deste domingo fala que, numa iniciativa inédita, a nova corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon(foto), que está no cargo há apenas um mês, propôs a criação de um código de ética para a magistratura. O que a levou a apresentar a proposta foi a estratégia montada pelo ex-candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz para tentar impedir o Supremo Tribunal Federal de condená-lo com base na Lei da Ficha Limpa. Aprovada há seis meses, a lei proíbe políticos condenados por tribunais de segunda instância de disputar cargos eletivos. Ela quer que o CNJ aprove o quanto antes uma resolução sobre a matéria.
Desde que assumiu a Corregedoria Nacional de Justiça, no dia 8 de setembro, Eliana Calmon concedeu várias entrevistas criticando a desenvoltura dos advogados-parentes nos tribunais superiores e afirmando que a Lei Orgânica da Magistratura não basta para contê-los. A iniciativa, até agora, só foi endossada pelo ministro Ayres Britto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário