Terra
Um plano descoberto pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen),
em conjunto com a Polícia Federal, formulado pelo Primeiro Comando da
Capital (PCC), tinha o objetivo de matar dois juizes e dois promotores
que combatem o crime organizado em Alagoas. O plano foi descoberto na
sexta-feira através de gravações telefônicas entre detentos do presídio
de Catanduvas, no Paraná. Os atentados seriam uma resposta à descoberta dos promotores e
juízes. No ano passado, eles desarticularam um grupo de traficantes,
ligados ao PCC, que comandavam execuções em Alagoas. Em 23 de dezembro
de 2009, nove destes traficantes foram transferidos para o presídio de
Catanduvas: José Eraldo da Silva, vulgo Paulo Gordo; Laelson da Silva, o
Baiano; José Nadson de Santana Júnior; Luiz Antônio de Souza Lima, mais
conhecido como Luizão; Claudemir Miquelete; Assis de Lima Bento;
Givanildo Rosa de Souza; Rivaldo Manoel da Silva, vulgo Branco do Ouro; e
Anderson Reginaldo Martins, o Químico. Os juízes Maurício Brêda e Ana Raquel fazem parte da 17ª Vara de
Combate ao Crime Organizado. Já os promotores Alfredo Gaspar e Ciro
Blater integram o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc),
do Ministério Público Estadual. Todos recebem proteção especial.
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