O goleiro Bruno do Flamengo está sendo acusado de ter assassinado sua ex-namorada, mãe de seu filho. Não quero analisar o caso em si, mas buscar explicações sociais, e desde já me desculpo por não ser sociólogo nem filósofo, mas sempre percebi na sociedade carioca e na mídia do sul do país uma supervalorização da marginalidade, principalmente na música e nos esportes, especificamente no futebol. A impessão que nos passa é que quanto mais jeito de bandido e marginal tiver o jogador, mais é valorizado pela elite sudestina. Vejam somente neste recente time do Flamengo, casos de relacionamentos diretos com traficantes, fotos com armas, festas fechadas nas favelas com jeito de baile funk, etc. Uma impressão de que, sendo pessoas de grande apelo e impacto na mídia, ganham status de intocáveis. Até o Julio Cesar, lembram? Foi flagrado numa conversa telefônica com traficantes.
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