Em mais de uma oportunidade, o governador Eduardo Campos recomendou à sua assessoria que evitasse “eleitoralizar” o debate político. Ele acha que a cabeça do povo está direcionada para a Copa da África e que a eleição ainda não faz parte de suas preocupações. Por isso, fará uma campanha a mais curta possível, como costumam fazer as democracias européias. A convenção do seu partido foi marcada para o último dia do prazo legal (30/06), assim como o anúncio do vice e do 2º candidato a senador.
Por sua vontade, a campanha se restringiria aos 45 dias do horário eleitoral. Ele e o senador Jarbas Vasconcelos terão mais ou menos o mesmo tempo de TV e consequentemente a mesma oportunidade para comparar os seus governos. Embora a comparação seja um tanto desigual porque o primeiro teve oito anos de mandato e o segundo apenas quatro, o governador topa o desafio. Convenceu-se de que o seu governo é melhor que o anterior em todas as áreas e quer cotejá-lo nos debates.
Enquanto isso, o jornalista e diretor da Link, Édson Barbosa, responsável pela campanha do PSB em 2006 e do marketing político do atual governo, vai entregar amanhã ao governador a música da reeleição. A letra é simples, de fácil memorização e lembra, pelo estilo, o saudoso compositor de jingles, Wálter Heráclio, que fez músicas para Cid e Arraes e se popularizou em Pernambuco como “Limoeiro”. O refrão diz que “O povo quer Eduardo de novo”. E pode ser ajustado a qualquer ritmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário