Escrita por Inaldo Samapio
Salvo Marco Maciel, que vai disputar o Senado pela quarta vez, todos os outros políticos pernambucanos da chamada “geração 60” ou já deixaram a vida pública ou estão prestes a abandoná-la. Uns a largaram por vontade própria como os ex-deputados Fernando Lyra, Egídio e Maurílio Ferreira Lima. Outros, devido ao insucesso eleitoral, como foi o caso de Osvaldo Coelho, que não renovou o mandato de deputado federal em 2006 nem se elegeu prefeito de Petrolina em 2008.
Outra leva daquela geração está se preparando para pendurar as chuteiras quando concluir os atuais mandatos, de que são expoentes os deputados José Mendonça e Roberto Magalhães. Mendonção ainda admite a hipótese de disputar a prefeitura de Belo Jardim, daqui a dois anos, como forma de manter o grupo unido, mas não quer mais saber da Câmara Federal. E Roberto Magalhães teve a opção de ser candidato a senador na chapa das oposições, ao lado de Marco Maciel, mas recusou.
Para ele, o ciclo dos políticos da década de 60 está encerrado porque há uma geração mais nova em campo ocupando os espaços que eram dos mais velhos. É a geração de Eduardo Campos (PSB), Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), Wolney Queiroz (PDT), Sílvio Costa Filho (PTB) e João da Costa (PT), todos com menos de 50 anos e com chance de ascensão no cenário político estadual. Ele se dispõe a ajudar Jarbas, mas de outra forma. Como candidato a senador, jamais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário