Os principais líderes da oposição, incluindo Jarbas, tentaram convencer o deputado Roberto Magalhães a disputar a segunda vaga de senador, mas não obtiveram sucesso. Ex-governador, ex-prefeito do Recife e político bom de voto, Magalhães resolveu se despedir das urnas, mas não da vida pública a partir das eleições deste ano.
Com o deputado na chapa, Eduardo enfrentaria três ex-governadores – Jarbas, Marco Maciel e ele próprio. Dos quatro candidatos no campo adversário, três seriam do DEM – Maciel, a vice Miriam Lacerda e Magalhães. Numa conjuntura normal, em que os partidos coligados tivessem que fatiar os espaços proporcionalmente, isso jamais ocorreria.
Mas o cenário é atípico, devido ao amplo favoritismo do governador Eduardo Campos, as desconfianças em torno do cenário nacional e a recusa do senador Sérgio Guerra, principal liderança do PSDB no Estado, em participar da chapa como candidato à reeleição.
Quanto a Magalhães, não há da parte dele medo ou insegurança para o embate. O que deixa transparecer é um sentimento de profunda frustração com a atividade parlamentar.
Com o PT no poder, o Congresso, segundo ele, deixou de legislar, virou apenas mero carimbador de medidas provisórias pelo rolo compressor lulista. Além disso, a legislação eleitoral engessou as campanhas proporcionais e político que depende de voto de opinião como ele nem sequer pode ter outdoor.
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