Ao transferir para o dia 30 a festa que homologará a sua candidatura ao Governo do Estado, o senador Jarbas Vasconcelos criou um fato político que pode começar a esquentar a campanha: a coincidência com a convenção do governador e candidato à reeleição, Eduardo Campos (PSB).
Quem fará o primeiro e maior ato da campanha? Certamente, aquele que tiver mais estrutura, no caso o governador, mas Jarbas e seus aliados, diante desta nova data, terão que montar uma estratégia diferenciada, no sentido de atrair um público maior, porque, inevitavelmente, a Imprensa fará as comparações.
Convenção é um ato de praxe, exigência legal da legislação eleitoral, mas acaba sendo uma referência importante para a largada do processo sucessório. Dependendo do seu tamanho e da sua animação é possível fazer ilações sobre cada candidato, suas estruturas e chances de eleição.
E se apresentar ao eleitorado com uma vaga aberta em sua chapa, no caso a do segundo senador, convenhamos, seria ruim para Jarbas como foi um equívoco o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra, ter realizado a sua convenção, sábado passado, em Salvador, sem o vice.
Se o tucano teria mais tempo pela frente, o mais lógico e aconselhável seria o adiamento por mais uma semana. Afinal, como diz a lógica da política, quem tem prazo não tem pressa.
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