Apesar da aprovação das sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU, a diplomacia brasileira não descarta retomar, ao lado da Turquia, um papel nas negociações sobre o programa nuclear iraniano. Em discurso hoje na Conferência de Desarmamento da ONU, o chanceler Celso Amorim defenderá a validade da Declaração de Teerã, firmada em maio pelos três países. "Só podemos esperar que a oportunidade mais promissora até agora de engajar o Irã em um diálogo sobre seu programa nuclear não seja perdida", dirá ele.
A possibilidade de que Brasil e Turquia mantenham papel mediador foi levantada em público pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Também surgiu em telefonema do conselheiro de Segurança Nacional, James Jones, a Marco Aurélio Garcia, assessor internacional do presidente Lula. A primeira reação brasileira foi negativa, por acreditar que as sanções invalidavam o acordo de Teerã. Mas a avaliação não é mais tão taxativa.(Informações da Folha Online)
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