O governador Eduardo Campos finalmente despertou para o esvaziamento da Chesf e tratou do assunto diretamente com o presidente Lula. Ouviu dele a mesma versão apresentada nesta coluna pelo presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, de que a instituição está sendo fortalecida e não esfacelada.
Lula acrescentou um dado novo. Segundo ele, a União está assumindo uma dívida de encargos da estatal da ordem de R$ 3 bilhões, o que em sua opinião dará uma capacidade muito grande de investimento na nova fase de expansão da geradora de energia para Estados fora da região nordestina.
Eduardo saiu do encontro convencido de que a Chesf ficará tão revigorada que passará a atuar até no mercado internacional. Por mais que o governador no seu papel tente reverter o ambiente negativo observado no Estado, a ofensiva para tirar da cabeça da população a ideia de que a Chesf perde autonomia e corre os mesmos riscos de acabar como a Sudene tem que partir da União por meio de uma campanha de mídia ofensiva.
Se antes de mexer na estrutura da Chesf o Governo tivesse preparado e executado uma campanha nacional pela tevê, rádios, blogs e jornais a situação hoje certamente seria outra e a população se convenceria de que as mudanças já feitas na estrutura da empresa eram imprescindíveis para o seu fortalecimento como parte da estrutura Eletrobrás.
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