Não parece tranquila a situação no PMDB. Sua direção nacional continua aferrada à candidatura Dilma Rousseff, mas nas bases aumenta a fissura. Afinal, o PT não dá sinais de acomodar-se à aliança com o PMDB, nas eleições para governador. Os companheiros não abrem mão de indicar candidato próprio, mesmo nos estados onde se encontram enfraquecidos. Exigir a contrapartida do apoio irrestrito à candidata vai gerando cada vez mais reações e até indignações. Líderes regionais ameaçam bandear-se para José Serra, alguns até já se tendo definido, como em São Paulo.
O próprio presidente do partido, Michel Temer, mostra-se arredio, menos por não ter certeza de que encerrará sua carreira concorrendo à vice-presidência na chapa oficial, mais porque sofre crescentes contestações em sua política de apaziguamento. Logo o PMDB poderá defrontar-se com mais um racha, daqueles a que se acostumou desde sua fundação...(Carlos Chagas)
O PMDB um dos maiores partidos e com maiores números de políticos eleitos no país pecou pela gula quando viu a vice´-presidência nas mãos e agora não sabe o que fazer para reverter a situação.
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