A não ser que ocorra algo extremamente relevante, capaz de alterar as regras do jogo, o candidato do PT ao Senado já está escolhido. É o ex-secretário de Cidades, Humberto Costa. Com o controle hegemônico do partido no Estado e alinhado com a direção nacional em Brasília, o ex-ministro da Saúde já está, inclusive, montando toda a estrutura de sua campanha. Independente da chapa que a oposição apresente, com Jarbas ou sem Jarbas, o PT vai de Humberto.
Embora tenha mais densidade eleitoral na Região Metropolitana, João Paulo está fora da disputa. Se não tem a confiança e o apoio do partido, as legendas aliadas do agrupamento do governador Eduardo Campos receberiam com desconfiança a sugestão de um candidato que sai fragilizado do seu próprio ninho eleitoral.
Por trás do fechamento do PT em torno do nome de Humberto está implícito um desejo de vingança. Nas eleições para prefeito do Recife, João Paulo tirou o nome de João da Costa do bolso do colete e enfrentou as correntes adversas, principalmente a de Humberto, que desejava, se não indicar o nome dele próprio, mas manifestar, numa última hipótese, sinais de que o nome de Maurício Rands também satisfaria o grupo.
Há muito, João Paulo sabe que não tem chances de disputar o Senado, mas alimenta o noticiário, porque sabe que ganha visibilidade para seu projeto de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. O resto, pode apostar, é blábláblá!
Humberto Costa não me convence como Senador. Eis um candidato que não me diz nada.
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