A reunião do Cedes também foi palco de argumentações de técnicos e representantes do Instituto Ilumina, organização não-governamental que atua no setor elétrico e vem contestando as mudanças. Quando alguns deles falaram que as mudanças estavam sendo impostas goela abaixo, o ministro mandou um recado: “A Chesf não pode só aceitar e depois dizer que teve que engolir as decisões (tomadas pelo governo federal)”.
O ministro Zimmermann quase teve um bate-boca mais sério com os funcionários da Chesf.
Tudo começou quando ele disse que a Chesf teria participação em uma grande obra fora do Nordeste.
Os funcionários desmentiram o ministro dizendo que não haveria participação de nenhum funcionário no projeto e que a Chesf só estava entrando com 20% dos recursos para financiamento do projeto.
“O presidente da Eletrobras (José Antônio Muniz Lopes) disse que a Chesf valia zero e por isto estava fora”, afirmou Antônio Feijó.
“Se alguém disse isto, está equivocado”, contemporizou o ministro.
O técnico aposentado ainda frisou que a recomendação partiu de acordo de acionistas entre a Chesf e a Eletrobras. “Tivemos que engolir”
Na sequëncia, o ministro retrucou.
“Não pode só aceitar e engolir, depois dizer que teve que engolir”, recomenando que buscasse sempre o apoio dos políticos e governador.
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