Escrito por Inaldo Sampaio
Apesar das ponderações de Sérgio Guerra de que o sábado não era o melhor dia para o lançamento de uma candidatura presidencial, José Serra bateu o pé e exigiu que fosse no dia 10 (anteontem). O resultado não foi desastroso. Mas poderia ter sido bem melhor se o lançamento tivesse ocorrido em outro dia da semana, especialmente na sexta ou no domingo. Além de o local escolhido não ter sido o mais apropriado, as revistas semanais já estavam fechadas quando o PSDB pôs o nome nas ruas.
Serra, o melhor quadro político do PSDB, na atualidade, depois do ex-presidente FHC, fez m discurso olhando para frente e com o máximo de cuidado para não negar as conquistas sociais e econômicas do governo Lula, embora recheado de críticas ao PT. Não é do seu interesse ficar comparando o atual governo com o anterior porque um e outro, disse ele, vão ser julgados pela História. Ele acha que “o Brasil pode mais” e quer fazer esse debate com Dilma Rousseff e não com o atual presidente.
Vencida esta primeira etapa, fica faltando agora a escolha do vice e a montagem dos palanques regionais. A situação de Pernambuco está praticamente resolvida depois que Jarbas Vasconcelos admitiu ontem que está sendo “convocado” para participar do “projeto nacional” de Serra e não se negará a dar sua contribuição. Entretanto, vai exigir do próprio Serra, além de apoio material para a campanha, que o “pragmático” Sérgio Guerra dispute a reeleição e não uma cadeira na Câmara Federal
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