Futuros rivais na corrida presidencial,a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra têm umacircunstância que os une: os dois estão à procura de um tesoureiro para seus comitês eleitorais. Tanto a ministra, que já escalou um punhado de auxiliares,como o governador paulista, prestes a lançar oficialmente a candidatura, buscam um caixa de campanha com perfil de arrecadador discreto, que não lhes crie problemas nem levante suspeitas, informou o jornal O Estado de S. Paulo.
De olho numa boa largada em São Paulo, PT e PSDB também formam os times com a preocupação de fincar estacas no maior colégio eleitoral do País, berço dos dois partidos.
Com a vantagem de quem comanda o Estado há 12 anos, o PSDB trabalha para sair com algo em torno de 6 milhões de votos à frente em São Paulo.
O número cabalístico dos tucanos foi citado nas últimas reuniões da cúpula petista e causou receio. Aflita com a indefinição sobre o palanque de Dilma no Estado de Serra, a direção do PT decidiu acelerar o passo e bancar a candidatura do senador Aloizio Mercadante (SP) ao governo paulista, mesmo antes de o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) dar a resposta final ao presidente Lula.
Na prática, ninguém no PT acredita que Lula conseguirá convencer Ciro a concorrer à sucessão de Serra. Com esse diagnóstico, petistas já iniciaram as negociações para montar uma chapa liderada por Mercadante, tendo PDT ou PSB na vice. Estaria formado aí o palanque de Dilma em São Paulo.
A cúpula do PSDB, no entanto, está convencida de que quem vencer a eleição em Minas levará a faixa presidencial. É por isso que, dentro ou fora do organograma da campanha, o governador tucano Aécio Neves está na linha de frente da operação para conquistar aliados no segundo maior celeiro de votos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário